Os humanistas são mulheres e homens deste século, desta época. Reconhecem os antecedentes do humanismo histórico e se inspiram nas contribuições de distintas culturas, não somente daquelas que neste momento ocupam um lugar central. São, além disso, homens e mulheres que deixam para trás este século e este milênio e se projetam a um novo mundo.
Os humanistas sentem que sua história é muito longa e que seu futuro é ainda mais extenso. Pensam no porvir, lutando para superar a crise geral do presente. São otimistas, crêem na liberdade e no progresso social.
Os humanistas são internacionalistas, aspiram a uma nação humana universal. Compreendem globalmente o mundo em que vivem e atuam em seu meio imediato. Não desejam um mundo uniforme, senão múltiplo: múltiplo em etnias, em línguas e costumes; múltiplo em localidades, em regiões e autonomias; múltiplo em idéias e aspirações; múltiplo em crenças, em ateísmo e religiosidade; múltiplo em trabalho; múltiplo em criatividade.
Os humanistas não querem amos; não querem dirigentes nem chefes, nem se sentem representantes nem chefes de ninguém. Os humanistas não querem um Estado centralizado, nem um Paraestado que o substitua. Os humanistas não querem exércitos policialescos , nem gangues armadas que os substituam.
Mas, entre as aspirações humanistas e as realidades do mundo de hoje, se ergueu um muro. É chegado, então, o momento de derrubá-lo. Para isso, é necessária a união de todos os humanistas do mundo.
sábado, 22 de setembro de 2007
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